Há um número crescente de Video Players e agregadores de vídeo da Internet que prometem transmitir os filmes e podcasts mais recentes para o seu computador. A maioria, no entanto, baseiam-se em tecnologias fechadas e proprietárias e relegam os seus espectadores para um papel passivo. Já não é assim com o Miro, o remodelado Democracy Player.
Miro é o novo nome do até à pouco conhecido Democracy Player, que foi analisado pela última vez no fim do ano passado aqui na versão inglesa da Master New Media.
Com um novo aspecto, um sítio Web mais coeso, algumas funcionalidades adicionadas e uma comunidade social crescente, o Miro demonstra indicações de um bom produto que está a ser divulgado.
Esta é a razão pela mudança de nome, por exemplo, que foi decidida para remover as conotações políticas que muitos associaram com a marca Democracy Player.
O Miro ainda possui as excelentes funcionalidades que tornaram o Democracy Player uma ferramenta tão excelente - pode ver e armazenar praticamente qualquer formato mo Video Player, subscrever mais de 1800 canais de vídeo on-line e descarregar filmes da maioria dos sítios mais importantes de publicação de vídeo e até descarregar ficheiros torrent para ver no reprodutor em ecrã completo.
Além disso, o Miro é multi-plataforma, funcionando nos sistemas operativos mais importantes, permitindo assim que todo o tipo de utilizadores tirem partido deste conjunto de funcionalidades.
Adicione-lhe o vídeo em alta definição com o melhor aspecto disponível on-line e código 100% open-source e terá um reprodutor de vídeo e uma ferramenta de agregação absolutamente impressionante para o seu computador.
Aqui estão os detalhes:
O que era Democracy é agora Miro mas a interface e conjunto de funcionalidades não serão surpresas para quem estiver familiarizado com o Democracy Player, analisado aquando do seu lançamento e numa recente actualização nestas páginas.
Então o que mudou?
Para além de um novo nome, logo e desenho de sítio Web, o Miro adicionou mais serviços de partilha de vídeos à sua funcionalidade de pesquisa, criou um novo guia de canais, apresentando mais de 1800 canais de TV com RSS por onde escolher e a adição de atalhos de teclado para a aplicação Miro.
O relançamento do Miro também trouxe um maior empenho na criação de uma comunidade à volta da plataforma e também o sítio Web do Miro beneficia por ser tão completo em termos de materiais instrutivos para além de fóruns com utilizadores activos e também capacidades de irc.
Para que não estiver familiarizado com as capacidades do Miro, poderá querer ver a minha análise do mais recente lançamento do Democracy Player que é basicamente idêntico nas suas funcionalidades. Resumindo, aqui estão alguns pontos de venda desta aplicação de computador flexível multi-plataforma:
Agregue todo o seu vídeo num só lugar
Quer tenha filmes em DivX rips de DVD no seu disco rígido, filmes caseiros na sua colecção iMovie ou vídeos publicados no YouTube, o Miro facilita a sua organização de todos eles na sua biblioteca de vídeo e a sua reprodução através de um reprodutor em ecrã completo.
Para além dos seus vídeos também pode importar ficheiros de vídeo dos serviços de partilha de vídeo mais importantes, subscrever ao feed RSS de qualquer podcast existente, descarregar ficheiros torrent directamente para o Miro e mais facilmente ainda, subscrever aos 1800 canais de vídeo no disponíveis no guia do Miro.
Reprodução de Alta Qualidade De Vários Codecs
Se procurar vídeo em alta definição que tenha bom aspecto no seu monitor de 23" e provavelmente irá encontrar dificuldades. Provavelmente o vídeo transmitido pelo Joost e Babelgum consegue ter melhor aspecto do que o do YouTube, mas mesmo assim estará bastante longe da imagem em alta definição.
O Miro, por outro lado, afirma ser a maior fonte de vídeo em HD na Internet. A razão é simples - o Miro é uma ferramenta de video-on-demand ou de download em vez de um serviço de streaming de vídeo, fazendo uso da tecnologia BitTorrent para distribuir ficheiros grandes de forma rápida e eficaz numa rede peer-to-peer.
Adicionalmente, porque o Miro, como o seu antecessor, foi criado com base no excelente reprodutor de vídeo open-source VLC, tem mais codecs incluídos dos que poderá vir a utilizar. O que isto significa para os menos informados em relação a vídeo, é que poderá reprodutor e importar vídeo para o Miro em qualquer formato existente.
Enquanto que o Windows Media Player e o iTunes são muito precisos em relação aos formatos de vídeo que reproduzem, existem muito poucos vídeos que o Miro terá problemas em reproduzir.
E como o VLC, o Miro é verdadeiramente multi-plataforma, permitindo-lhe correr o cliente no seu Mac, PC Windows ou em várias distribuições de GNU / Linux, o que é uma óptima notícia para quem pretende apreciar vídeo num ambiente de Software Livre.
Uma diferença importanteque utilizadores antigos do Democracy irão notar é que o Miro tem um suporte muito melhor em relação ao seu antecessor. Embora o Democracy nunca tenha sido difícil de entender, com a mesma abordagem para o Miro, várias funcionalidades intrucionais e de comunidade certificam-se que o Miro é fácil de utilizar e bem suportado.
Na colecção de canais pré-definidos disponíveis quando arranca o Miro pela primeira vez, por exemplo, está uma excelente série de vídeos de formação em screencast da equipa PCF. Esta série de vídeos bem concebidos leva-o através de todos os passos, desde os mais básicos às opções mais avançadas, como a organização e criação de pastas para a sua biblioteca de vídeo. É claro que isto é uma excelente adição, e como sempre, um par de minutos de vídeo bem concebido vale páginas de documentação escrita.
Para além deste material instrucional, o Miro já tem um fórum muito activo onde os utilizadores podem discutir bugs, procurar conselhos da comunidade Miro, debater a plataforma ou partilhar ideias sobre a produção e publicação de vídeos.
Para uma plataforma que sempre foi dedicada para a abertura e feedback dos utilizadores, a adição de um fórum é um passo na direcção correcta. Adicionalmente também existe uma (embora que simplista e com bugs) sala de chat IRC no sítio Web, à qual os utilizadores podem entrar em qualquer altura ou visitar em alturas específicas para discussões com a equipa de desenvolvimento do Miro.
Publicadores de vídeo são também alvo de atenção, pois qualquer pessoa é livre de utilizar o Miro para distribuir o seu vodcast ou programas em vídeo. Embora a ferramenta grátis Broadcast Machine esteja disponível para criar o seu canal, já não é suportada devido a uma grande alteração no futuro próximo.
De qualquer forma, tudo o que precisa para criar um canal é um feed RSS e, para facilitar o processo, a Participatory Culture Foundation criou um sítio Web complementar cheio de tutoriais chamado Make Internet TV, que foi analisado no seu lançamento aqui na Master New Media.
Para publicadores que utilizem o serviço para distribuição do seu programa de vídeo, o Miro também facilita que os seus espectadores subscrevam o seu canal utilizando estes botões que podem ser colocados no seu blogue, sítio Web ou onde quer que o seu vídeo possa aparecer. Para aqueles que ainda se debatam com o conceito de sindicação RSS , estes botões oferecem uma forma simples para que potenciais seguidores obtenham o último episódio do seu programa para o seu reprodutor Miro sempre que publicar.
O Miro baseia-se em fortes princípios de media abertos, participados e distribuição open-source. O que significa que em vez de fornecer um cliente de reprodução gratuito à semelhança do disponíveis no Joost ou Babelgum, o Miro oferece uma plataforma que pode ser contribuída pelos seus utilizadores.
Sistemas fechados e proprietários têm como objectivo principal acordos com fornecedores de mass media existentes e enviá-los para o seu computador da mesma forma que são enviados para a sua televisão. O espaço para feedback e até para criar o seu conteúdo e vê-lo publicado é de facto muito limitado.
O Miro, por outro lado não só é software Livre / Open-Source no sentido da programação- i.e. o código fonte está disponível para que todos possam contribuir ou melhorar sobre a licença GPL - mas também no seu empenho em fornecer uma oportunidade para que qualquer pessoa possa criar o seu canal de vídeo, descarregar ou importar vídeo em vários formatos e utilizá-los no sistema operativo com que se sintam mais à vontade.
Na era dos sistemas de emissão proprietários, DRM, e mass media num só sentido a predominar no mundo on-line, o Miro surge como uma lufada de ar fresco para quem acredita no poder de tecnologias vanguardistas(media).
Quer se interesse ou não sobre este novo panorama, onde criamos e participamos em vez de consumir os media passivamente, o Miro ainda tem um grande conjunto de funcionalidades que vale a pena investigar. A sua atenção à abertura é a cereja no topo do bolo.
O Miro é uma excelente remodelação da já analisada plataforma Democracy e conseguiu adicionar algumas excelentes funcionalidades sociais e de comunidade ao seu sítio Web anfitrião, que também sofreu uma grande remodelação.
Se tem seguido o Democracy / Miro de perto neste último ano, não irá encontrar muitas alterações ao antigo reprodutor Democracy - o que tem aqui é uma plataforma rebaptizada que continua a sua dedicação à cultura open-source e media participada.
Para que for menos familiarizado, ou quem não tenha visto o Democracy desde o seu lançamento no ano passado, há muito para descobrir. Aqui está um reprodutor multi-plataforma, open-source , biblioteca, ferramenta de pesquisa e tecnologia de transmissão reunida numa só.
Com a capacidade de reproduzir vídeo em praticamente qualquer formato, a capacidade de pesquisar e descarregar vídeos dos maiores serviços de partilha de vídeo e uma fundação em RSS e tecnologias P2P BitTorrent, esta é uma ferramenta que vale a pena adicionar ao seu conjunto.
Eu estou ansioso pela versão 1.0 que está prestes a ser lançada, mas deve-se dizer que apesar que alguns detalhes que é preciso melhorar, o Miro é o mais próximo que terá a uma ferramenta de agregação, reprodução de vídeo em HD e recomendação de canais.
E o melhor acerca dele é que sendo projecto open-source com uma comunidade crescente, você pode desempenhar um papel activo no desenvolvimento futuro do Miro, ajudando a torná-lo numa ferramenta ainda melhor com o passar do tempo.
Se quiser saber mais sobre a plataforma Miro, talvez queira seguir os seguintes links:
Escrito originalmente por Michael Pick para a Master New Media como: "Open-Source Video Player And Aggregator Democracy Player Launches New Mainstream Version: Miro Is Here"
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