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4 June 2012
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    Screencasts: O Que São?

    Se quiser ensinar alguém a utilizar o seu novo software ou serviço Web nada melhor que apostar na eficiência de um bom screencast. Um screencast não é nada mais que uma gravação ou captura do ecrã acompanhada por um comentário áudio feito pelo screencaster explicando o que está, como está, a acontecer no computador.

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    Crédito da imagem: Udell - O'Reilly Media

    O screencast tem várias vantagens comparado com os softwares de demonstração tradicionais e simulações de gravação complexas. De facto qualquer pessoa pode-se sentar, carregar no botão de gravação e começar a gravar as acções que tem que desempenhar para configurar determinada aplicação ou sítio Web. Narrar as suas acções abre tremendas oportunidades didácticas permitindo o rápido desenvolvimento, altamente eficaz, de formação a baixo custo, assim como produtos de marketing e promocionais.

    Para criar um screencast necessita apenas de um software de gravação de ecrã, capaz de captar em tempo real os movimentos do seu rato, cliques e actividade no ecrã. A capacidade de gravar ENQUANTO os faz, e não numa sessão posterior, pode ser (especialmente para os não profissionais) uma benção.

    De facto, os screencasts que contêm hesitações ou pequenos erros são tão ou mais eficazes do que os que são altamente ilustrados e editados transmitem uma sensação de credibilidade e confiança que as apresentações altamente empacotadas perderam há muito.

    Um screencast é por isso um vídeo digital onde o palco é o ecrã do seu computador. No entanto o screencast não é "transmitido" em directo na Web. São gravados, eventualmente editados e depois publicados numa página Web ou blogue.

    Se está interessado em saber mais sobre screencasting, aqui está alguma informação útil sobre a sua história, uso, aplicações e tecnologia necessária para criar screencasts eficazes.

     

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    Crédito da imagem: White Light Media

    A palavra “screencast” foi inventada pelo colunista Jon Udell em 2004, que a escolheu de uma lista de definições sugeridas pela comunidade Web. Udell usou primeiro a palavra num artigo publicado na InfoWord, descrevendo os benefícios de utilizar esta técnica para mostrar aos seus leitores como é que as aplicações do seu computador trabalham.

    O screencasting tem um grande leque de utilizações, tais como fins educativos e entretenimento: ao gravar este tipo de “filmes de ecrã”, as pessoas podem criar tutoriais e demos de software e explicar as versões de certos produtos de maneira mais intuitiva e eficaz.

    Além disso, o screencasting é um meio eficaz para humanizar o conteúdo utilizado no e-learning e ampliar a experiência educativa, colocando o vídeo, texto e áudio no mesmo caminho. Apresentar materiais desta maneira faz com que as lições sejam mais acessíveis a uma variedade de estilos de aprendizagem e mais motivantes, especialmente para estudantes on-line.

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    Crédito da imagem: White Light Media

    Como disse Jon Udell num dos seus artigos:

    As ferramentas dos screencasters – para captação de vídeo, edição, e produção de ficheiros comprimidos – têm sido utilizados há muito tempo para comercializar produtos de software e para formar pessoas para o uso desses mesmos produtos.

    A novidade é a emergência de um género de filmes documentários que contam histórias sobre culturas baseadas em software como a Wikipédia, del.icio.us, e remistura de conteúdos.

    Portanto, a ideia de screencasting como uma espécie de género emergente de vídeo (podemos chamá-los de “filmes software”) dá-nos a a prova que a verdadeira revolução não consiste na técnica de gravação mas na importância social que está a adquirir rapidamente.



    QUAIS AS FERRAMENTAS A UTILIZAR?

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    Crédito da imagem: Digital Inspiration

    A Wikipédia fornece uma lista exaustiva de ferramentas que podem ser utilizadas para produzir um screencast; vou agora destacar algumas das mais importantes:

    Utilizadores do Windows podem tirar partido do Windows Media Encoder, a melhor plataforma para gravação espontânea iniciada pelo utilizador de vídeos de ecrã. É de utilização gratuita e muito útil se necessita de produzir screencasts apenas para outros utilizadores Windows.

    Para soluções mais profissionais, os utilizadores do Windows podem analisar o Camtasia Studio, Macromedia Captivate e o Demo Builder, os quais estão igualmente disponíveis numa demonstração gratuita. Uma alternativa completamente grátis é o CamStudio.

    Para a captura de vídeo nativa na plataforma Mac, os utilizadores podem utilizar o SnapZ Pro X, Screenography, Screen Movie Recorder e o Display Eater.

    Os utilizadores Linux podem depender do Demo Recorder, Istanbul e XvidCap.

    Existe também uma grande quantidade de ferramentas multi-plataforma, tais como o grátis Wink, TurboDemo e ScreenRecord.

    Recentemente, tornou-se possível criar screencasts simples através de uma ferramenta baseada na internet que não requer download: o serviço gratuito chama-se Tapefailure, e permite-lhe gravar uma sessão de exploração, gravá-la e partilhá-la com outros. Cada sessão gravada pode ser perfeitamente rebobinada através da reprodução. Até ao momento, nada vindo do microfone ou do teclado pode ser gravado.



    COMO É QUE PODE PUBLICAR UM SCREENCAST ON-LINE?

    screencasting_01.jpg
    Crédito da imagem: Intrepid

    Uma vez criado um screencast, pode transmiti-lo no formato de vídeo Flash e alojá-lo no seu sítioWeb.. Pode utilizar o Turbine Video Encoder 2 para publicar o seu vídeo na internet; este produto permite-lhe não só converter o seu vídeo para o formato Fash universal, mas também mostrá-lo através de reprodutores de vídeo Flash, com funções úteis de legendagem e de mistura de áudio.

    Screencasters pode também recorrer ao Project Streamer, uma aplicação para partilhar apresentações on-line cujo objectivo é simplificar a partilha de apresentações on-line criadas pelo software Camtasia Studio. Os utilizadores do ProjectStreamer podem fazer o upload, aceder e comunicar as suas apresentações de forma rápida e fácil.

    Uma boa solução também, é guardar os seus screencasts em formatos vídeo (.mp4, .avi, .wmv, .mov) e fazer o upload num serviço gratuito como o YouTube ou Google Video; dessa forma, pode incluí-los nas suas páginas Web colando simplesmente um código. Esta solução pode atrair os bloguers que utilizam serviço de blogging gratuitos como o Wordpress ou Blogger e consequentemente não têm muito espaço Web para os alojar.



    SAIBA MAIS

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    Crédito da imagem: De OVL

    A internet está recheada de recursos úteis que lhe explicam como fazer o seu screencast. O mais valioso é certamente o blogue de Jon Udell, juntamente com a sua coluna “Prime-Time Hypermedia” na O’Reilly Network.

    Em particular, não deixe de ler os seguintes artigos de Jon Udell:

    http://weblog.infoworld.com/udell/2005/02/21.html
    http://digitalmedia.oreilly.com/2005/11/16/what-is-screencasting.html
    http://www.oreillynet.com/pub/a/network/2005/02/07/primetime.html
    http://www.oreillynet.com/pub/a/network/2004/11/11/primetime.html

    Também de interesse, a minha própria entrevista com Jon Udell sobre Screencasting.

    Bill Myers também revela sugestões úteis sobre como criar e utilizar screencasts para levar tráfego para o seu sítio Web e os úteis “Top Ten Tips for Creating Effective ScreenCasts”.

    Dê uma vista de olhos a este imperdível screencast para educadores que procuram novas formas de chegar aos estudantes.

    Visite este interessante fórum onde pode aprender mais sobre screencasting, encontrar e partilhar screencasts.

     

    Originalmente escrito por e publicado pela primeira vez na MasterNewMedia.

     

    Robin Good - Livia Iacolare -
     
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